quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Árido

Ouvindo Dias Atrás do CPM 22...
Algumas músicas trazem tantas lembranças... Essa é uma delas, mas já não sinto mais a  mágoa e o rancor e isso me faz tão bem!
Não faço questão de voltar atrás, não viveria tudo de novo, não faz mais diferença, porque alguém me ensinou, que diferente do sentimento destrutivo que eu senti por você, o amor pode ser puro de verdade.
Esse tal amor foi tão mais justo, que até me dá esperança... Um dia eu acho o meu meio termo.
Para você? Desejo sorte e felicidade, espero que você se torne alguém melhor e cause menos decepção para as pessoas que te amam. Pode ser que algum dia você entenda esse querer bem, pode ser que você nem se dê conta da minha ausência, pode ser que você sinta falta. A minha única certeza nisso tudo, é que eu quero estar rodeada de pessoas que me acrescentam algo, que não sugam minha vitalidade, que me ajudam sem me ofuscar, que me dão colo e amizade sem secar o que eu tenho de bom, sem me fazer sofrer.
Não vou negar que você fez parte da minha vida, não vou esconder, mas também não faço questão de contar, não me orgulho mais disso.
Amei sim, durou muito tempo, tempo até demais, sofri muito, mas aprendi muito também. Aprendi que um amor que não surge de amizade, nunca se tornará amizade.

Quantos anos eu levei para entender que a vida realmente tem fases e que com o tempo o gosto apura... Não me contento mais com bad boys, mas confesso... Eles ainda têm seu charme.

É bom demais ter certeza do lugar do passado e, melhor ainda é ter esperança de um futuro.

Acharei a metade que fará parte da minha vida, o lado saudável. Mas não agora, por favor, a liberdade me cai muito bem.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Pertencer

Nunca morei no estado onde eu nasci, até o final de 2011...
Nunca tive o sentimento de pertencer a Pernambuco, até as olimpíadas e hoje isso se confirmou.

Não, eu não sei dançar frevo e também sou desengonçada para o forró... Mas hoje, senti orgulho de ser pernambucana. E senti até felicidade de participar de uma experiência única. Eu, que não curto muito carnaval, que não curto muito muvuca, me diverti no Marco Zero lotado e ao som d'O FREVO. Senti orgulho de ver as roupas do maracatu, do frevo, ao ver os dançarinos, ao ver um pouco de ciranda. Senti orgulho de pertencer a um lugar de tanta diversidade. A primeira vez que me senti assim foi quando a Yane Marques ganhou o bronze no pentatlo, senti orgulho de dizer, ela é daqui, pernambucana, conterrânea. Nem sei o que dizer, que festa linda! O mais legal é ver como as pessoas daqui valorizam a própria cultura, deu até vontade de comprar um CD de frevo e decorar todos os clássicos!

Senti orgulho mesmo, começando a me sentir em casa. Eu sei que meu amor por Brasília não vai mudar, mas estou abrindo meu coração para amar Recife também.