Dias em que me perco. Fico rodeada de pensamentos vagos, sentimentos angustiantes e uma saudade curiosa de algo que ainda não vivi.
Pode ser que seja apenas um dia ruim ou pode ser mais que isso.
As pessoas tentam escrever regras para todas as vidas, mas o que aconteceu com você, não vai, necessariamente, existir na minha vida.
Eu só não quero continuar me sentindo assim por mais 23 anos... O que eu vi da vida? Sou jovem e gasto meu tempo presa a um mundo que não existe. Faço parte de uma geração perdida...
Agora? Eu só queria sentir de novo. Por mais que doa amar sozinha, pelo menos me faz sentir que estou viva, isso é muito mais do que posso dizer do meu agora.
Estou presa a um estado de sonambulismo do qual não consigo me libertar. Estou presa a sentimentos destrutivos e introspectivos. Não quero mais isso! Quero de volta a dor, pelo menos o sangue que escorre mostra que meu coração ainda pulsa. Nada de viver pela metade, meio entorpecida, mergulhada em uma realidade seca.
Não imaginei que diria isso um dia... Mas quero de volta a expressão de fragilidade que quis tanto ignorar.
Espero que as lágrimas voltem ao lugar a que pertencem e escorram mais uma vez por esses olhos cansados de ver superficialmente. Quero sentir!
Porque se adaptar é difícil e desabafar é um refúgio...
sexta-feira, 16 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Aquilo que não foi.
Hoje, eu senti doer algo que eu nem sabia que ainda me incomodava...
Algo que eu sinto como se tivesse perdido, mas que nunca foi meu.
Hoje, um pedaço de mim se quebrou e eu não faço ideia do porquê.
Hoje, eu não vejo sentido nas minhas atitudes e nem nas minhas justificativas.
É verdade o que dizem sobre se arrepender do que não fez. Incomoda muito mais...
Eu não posso voltar atrás, ninguém pode. E isso é bom. Ensina a viver. Ensina a viver o agora, a fazer o que tem vontade. Ensina que a vida não é para os românticos e que esperar por milagres é um atraso de vida.
Hoje, eu aprendi que o tempo passa, mas não cura todas as mágoas e nem faz esquecer todos os erros. O tempo não é uma ferramenta mágica que lhe impede de quebrar a cara ou lhe ampara quando seu orgulho já se foi.
Hoje, eu me arrependi até de erros que não foram meus. Eu queria desfazer a carta que nunca escrevi, mas minha palavra não foi suficiente.
Hoje, um rito de passagem se concretiza, destruindo chances que há muito não existiam, mas que ainda rondavam meu subconsciente.
Um ponto final em uma sentença que eu nunca deixei ser escrita...
Um arrependimento que vai para sempre me assombrar.
Cometa seus erros com convicção, assim, você saberá que em ao menos um dia, eles foram verdade.
Não deixe que digam palavras por você e não cerque de silêncio os seus pensamentos. Expresse-os, porque pode ser que um dia uma convenção ou uma crença lhe impeça de dizer que você sentiu mais do que ousou demonstrar.
Se algum dia eu me perdoar, abro meu coração com sinceridade e desejo que seja feliz. Mas, até lá, só espero que o tempo passe.
Algo que eu sinto como se tivesse perdido, mas que nunca foi meu.
Hoje, um pedaço de mim se quebrou e eu não faço ideia do porquê.
Hoje, eu não vejo sentido nas minhas atitudes e nem nas minhas justificativas.
É verdade o que dizem sobre se arrepender do que não fez. Incomoda muito mais...
Eu não posso voltar atrás, ninguém pode. E isso é bom. Ensina a viver. Ensina a viver o agora, a fazer o que tem vontade. Ensina que a vida não é para os românticos e que esperar por milagres é um atraso de vida.
Hoje, eu aprendi que o tempo passa, mas não cura todas as mágoas e nem faz esquecer todos os erros. O tempo não é uma ferramenta mágica que lhe impede de quebrar a cara ou lhe ampara quando seu orgulho já se foi.
Hoje, eu me arrependi até de erros que não foram meus. Eu queria desfazer a carta que nunca escrevi, mas minha palavra não foi suficiente.
Hoje, um rito de passagem se concretiza, destruindo chances que há muito não existiam, mas que ainda rondavam meu subconsciente.
Um ponto final em uma sentença que eu nunca deixei ser escrita...
Um arrependimento que vai para sempre me assombrar.
Cometa seus erros com convicção, assim, você saberá que em ao menos um dia, eles foram verdade.
Não deixe que digam palavras por você e não cerque de silêncio os seus pensamentos. Expresse-os, porque pode ser que um dia uma convenção ou uma crença lhe impeça de dizer que você sentiu mais do que ousou demonstrar.
Se algum dia eu me perdoar, abro meu coração com sinceridade e desejo que seja feliz. Mas, até lá, só espero que o tempo passe.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Esqueleto
Mais um esqueleto pra guardar e deixar juntando poeira no armário...
Por que eu faço isso?
Eu queria um comprimido que controlasse minhas emoções e meus impulsos por mim.
Mais um daqueles momentos que eu gostaria de voltar no tempo e desfazer.
Não deixe coisas subentendidas, seja sincera, fale o que tiver que falar... Quem foi o infeliz que me ensinou isso? Está tudo errado! Se eu pudesse me dar um conselho? Cala a boca e jamais diga o que sente, você só faz burrada!
O medo de perder está me dominando, medo da distância... Medo de mudança. Medo das consequências das coisas que eu falo.
Enquanto puder apenas pensar, PENSE! Mas, nunca, jamais fale o que pensa.
Por que eu faço isso?
Eu queria um comprimido que controlasse minhas emoções e meus impulsos por mim.
Mais um daqueles momentos que eu gostaria de voltar no tempo e desfazer.
Não deixe coisas subentendidas, seja sincera, fale o que tiver que falar... Quem foi o infeliz que me ensinou isso? Está tudo errado! Se eu pudesse me dar um conselho? Cala a boca e jamais diga o que sente, você só faz burrada!
O medo de perder está me dominando, medo da distância... Medo de mudança. Medo das consequências das coisas que eu falo.
Enquanto puder apenas pensar, PENSE! Mas, nunca, jamais fale o que pensa.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Fora do lugar
Eu não
sei como eu vim parar aqui, nem como eu deixei de ser alguém feliz para apenas
sobreviver.
Em algum momento eu me perdi e não faço ideia de quando ou de como
voltar para um lugar conhecido.
Estou me sentindo sem chão, sem amor e sem
vontade.
Músicas já não me servem, o tempo já não cura e a escrita já não me
liberta.
Pagaria até o que não tenho para rebobinar o tempo e reviver aqueles
momentos, aproveitá-los mais.
Queria ter sabido que era minha última chance.
Não quero viver de passado, mas que falta me faz aquela vida e aquelas pessoas
que hoje parecem tão distantes e alheias a mim.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Palavras não ditas
Velocidade, válvula, cano de escape... Tantos nomes, tantos significados e nenhum me serve.
O que costumava me acalmar, hoje me desestimula e me frustra. Escrever já não me deixa mais leve... Ainda gosto, mas não me ajuda a organizar minhas angústias.
Um refúgio falho.
Ou uma bagunça interna tão absurda que a saída se tornou ineficaz.
Ainda escrevo o que sinto e ainda sinto um milhão de coisas, mas transformá-las em palavras não ameniza as consequências. Ainda não sei lidar com frustrações e já perdi a esperança de aprender.
Um dia descubro o milagre da imunidade. Imunidade ao que acontece ao meu redor, não quero ser afetada pelas escolhas dos outros, não quero sentir saudade, não quero simplesmente sentir. Quero ser inerte e apenas passar... Já desisti de marcar, tanto faz se vou ser lembrada ou não. Isso não me importa mais, só quero que passe e que passe logo.
Palavras só são eternas se quem as escreve fizer diferença... Escrevendo coisas que jamais serão lidas e que não farão diferença. Escrevendo sentimentos dos quais não consigo me livrar.
ARRANCA ISSO LOGO, não quero mais.
O que costumava me acalmar, hoje me desestimula e me frustra. Escrever já não me deixa mais leve... Ainda gosto, mas não me ajuda a organizar minhas angústias.
Um refúgio falho.
Ou uma bagunça interna tão absurda que a saída se tornou ineficaz.
Ainda escrevo o que sinto e ainda sinto um milhão de coisas, mas transformá-las em palavras não ameniza as consequências. Ainda não sei lidar com frustrações e já perdi a esperança de aprender.
Um dia descubro o milagre da imunidade. Imunidade ao que acontece ao meu redor, não quero ser afetada pelas escolhas dos outros, não quero sentir saudade, não quero simplesmente sentir. Quero ser inerte e apenas passar... Já desisti de marcar, tanto faz se vou ser lembrada ou não. Isso não me importa mais, só quero que passe e que passe logo.
Palavras só são eternas se quem as escreve fizer diferença... Escrevendo coisas que jamais serão lidas e que não farão diferença. Escrevendo sentimentos dos quais não consigo me livrar.
ARRANCA ISSO LOGO, não quero mais.
domingo, 10 de novembro de 2013
Escada para confusão
Não me use para subir...
Eu não sou um degrau qualquer.
Não me use para alimentar algo que claramente já está cheio...
Não me perca por vaidade.
Você pode dizer o que quer, você pode não saber lidar com intensidade...
É complicado separar a realidade do sonho.
É mais complicado ainda mascarar o que sinto.
Hoje eu disse que sou feliz e, às vezes, acredito nisso.
Mas meu conceito de felicidade impede que isso seja verdade.
Para mim, felicidade é uma busca e a única certeza é que ela não tem
fim.
Talvez existam momentos perfeitos no decorrer desse caminho,
Mas também
existem espinhos.
Eu já fui degrau...
Hoje, não sou mais,
Pelo menos estou determinada a não ser.
Subir sem olhar para trás,
Sem se importar com quem está abaixo,
Quem precisa ser pisado...
Vaidade insignificante que tem seu preço,
Pode custar uma amizade,
Pode destruir sentimentos mudos.
Em sua pior forma, o ego pode
Dilacerar um coração.
Não faça isso com você
E não me perca em vão.
Seu ego vale meu coração?
Não sou degrau.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Sacrifício
Qual é o sentido de você se anular por outra pessoa?
Eu tento viver minha vida do meu jeito, mas no fim, acabo sempre seguindo as regras de outras pessoas...
Seja por influência ou por medo.
Medo de magoar, medo de ser sincera, medo de perder, medo do medo.
As coisas que fazem sentido na minha cabeça... A ordem cronológica, as conquistas, a verdade... Nada disso importa se para um bem maior é preciso esquecer.
Esquecer o que você conheceu durante parte da sua vida, esquecer o que sentiu e quem te conquistou... Esquecer tudo em favor de uma única coisa que sozinha é mais que o mundo todo: PAZ.
Mas a que preço? De que me adianta essa falsa paz se a interior, que é mais importante, eu não tenho?
De que adianta sucumbir às coisas não ditas em nome de um conjunto frágil?
Vale a pena me preencher de mágoas e raivas por algo que nem ao menos faz parte de mim?
Dizem que por amor a gente faz tudo... E talvez faça mesmo, mas nem sempre feliz, nem sempre plena.
E o pior, é quando já nem se tem certeza desse amor, quando se duvida e se deixa levar por constantes da vida que atrapalham e ajudam paradoxalmente: tempo e distância.
Esperar e acreditar. Confiar e doar.
A lei do retorno existe, ao menos espero que sim. E, novamente, cometo um erro grave: dar, pensando em receber, mesmo sabendo que isso é condenável e que nem todo mundo sabe corresponder.
Não pise no meu calo, não destrua as cascas, mostre que existe valor e razão para o sacrifício.
Eu tento viver minha vida do meu jeito, mas no fim, acabo sempre seguindo as regras de outras pessoas...
Seja por influência ou por medo.
Medo de magoar, medo de ser sincera, medo de perder, medo do medo.
As coisas que fazem sentido na minha cabeça... A ordem cronológica, as conquistas, a verdade... Nada disso importa se para um bem maior é preciso esquecer.
Esquecer o que você conheceu durante parte da sua vida, esquecer o que sentiu e quem te conquistou... Esquecer tudo em favor de uma única coisa que sozinha é mais que o mundo todo: PAZ.
Mas a que preço? De que me adianta essa falsa paz se a interior, que é mais importante, eu não tenho?
De que adianta sucumbir às coisas não ditas em nome de um conjunto frágil?
Vale a pena me preencher de mágoas e raivas por algo que nem ao menos faz parte de mim?
Dizem que por amor a gente faz tudo... E talvez faça mesmo, mas nem sempre feliz, nem sempre plena.
E o pior, é quando já nem se tem certeza desse amor, quando se duvida e se deixa levar por constantes da vida que atrapalham e ajudam paradoxalmente: tempo e distância.
Esperar e acreditar. Confiar e doar.
A lei do retorno existe, ao menos espero que sim. E, novamente, cometo um erro grave: dar, pensando em receber, mesmo sabendo que isso é condenável e que nem todo mundo sabe corresponder.
Não pise no meu calo, não destrua as cascas, mostre que existe valor e razão para o sacrifício.
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