Enquanto eu leio, eu sonho. Terminando de ler One Day do David Nicholls, e o final está sendo o que eu esperei o livro inteiro. ;D Mas enquanto eu leio, eu me lembro dele, só para variar.
Eu nem precisava do livro para lembrar... Se eu ouço alguém falar sobre algo que ele gosta, sobre algo em que ele acredita, sobre aquela música que ele ouve ou sobre aquela música que eu ouço e percebo ele descrito na letra e na melodia... Aí vem aquela dor maldita que acompanha qualquer sentimento verdadeiro e bom, a saudade. Aquela agonia, vontade de manter contato, de estar perto... De poder vê-lo sorrir de novo, aquele sorriso que me fascina e me faz reapaixonar sempre. Aquele sorriso que ele esconde, pois conhece seu poder. Aquela presença que me é negada pelos acasos e descasos da vida, aquela voz que me acalmava e que hoje eu não escuto mais. Sinto saudades do que nunca tive, mas sempre quis para mim. Saudades daquele coração que ganhou o meu sem nem ao menos tentar, saudades dele, que sendo apenas ele, me destruiu sem querer e me protegeu ao mesmo tempo.
Sei que isso vai passar, sei que estou feliz por que ele está se realizando, mas também sei que saudade, apesar de linda, é ingrata e dói muito.
Sentindo a dor irônica que eu amo e odeio sentir, sentindo que você fez parte da minha vida e percebendo o quanto eu queria que continuasse assim. Sentindo ciúmes de quem agora, tem a chance de conviver com a pessoa que tanto me inspirou e mesmo, às vezes, sem saber, me cuidou.
Enquanto eu leio, tudo isso passa pela minha cabeça, e percebo que os últimos 3 anos valeram muito a pena. Muito obrigada por ter entrado na minha vida.
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