quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O fruto proibido é o livro.


Algumas coisas fazem sentido mesmo que eu não as entenda. Como quando Renato Russo diz em uma das músicas do Legião: “Sou um animal sentimental, me apego facilmente”.
Outras coisas  eu me esforço ao máximo: leio, estudo, decoro... Mas elas não têm sentido algum e logo as esqueço.
Como entender o porquê de o que eu mais amo ser tão difícil e incompreensível?
Como é possível explicar que eu chego aos fins (ou não), mas os meios me são estranhos?
Dentre as características que sei que me são intrínsecas, a preguiça é a que mais me irrita e o vício o que mais me atrapalha...
Nesse exato momento, o que me distrai de minhas obrigações acadêmicas não é a comida, não é a invenção dos infernos (computador) e nem a música. Agora, quem me prende é Clarice... Não tenho pretensão de parecer sua conhecida, estou em meu primeiro livro, mas, apesar dos meus floreios e aversões a qualquer tipo de leitura que não seja fútil, ela conseguiu me hipnotizar... Então vou dar pausa na pausa e esperar pelo tempo de morangos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

That Crazy Friendship

Everybody can have a friend, even a best friend, but not many people can have a great friend. 
I'm lucky enough to have one.
She's a person that makes me laugh, makes me stronger, actually misses me as much as I miss her.
She isn't selfish, she shared her friends with me. She makes me smarter without making me feel less... 
Can you imagine someone you have a bond like that?
When she cried, I cried and I wanted to bit up the person that made her suffer.
When she laughs and makes her goofy faces, I laugh louder and louder.
She's just so great to be around. She's a faithful friend, she makes me happy, she's a little bit geek and cool at the same time.
She loves music, movies and books, but she also cares about people. She is human (and she knows that's a compliment). She is fun and funny, she knows how to give a decent hug and around her I'm so comfortable.
Do you have a friend like that? That discuss so incessantly that you have to swallow your pride and say she's right?
She is beautiful inside and out.
She makes me proud and I cheer for her, so she can achieve all the marvolous things she deserves.
She is annoying too, but only because we don't agree about everything and that pieces me off when I know I'm right. But she puts up with me, so I think she has some credit to be annoying some times... Hasn't she?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Crescer e aceitar

O que eu faço quando a saudade bate?
Eu pulo o que me faz lembrar do que eu não posso mais ter...
Não tem motivo para remoer algo que não existe mais.
Mas, às vezes, eu me lembro... Às vezes, eu sinto falta.
E então eu pisco os olhos e a lembrança se foi. Isso é tão prático, tão bom.
É a perfeição não sentir dor, ter apenas memórias guardadas.
Eu nem me lembro mais do desespero que eu sentia... Não sei mais o que é aquela dor de ser esquecida, deixada para trás. Mas me lembro bem de ir e vir, de sentir sempre, de sonhar...
Já não me pergunto mais o porquê dessas tais voltas que a vida deu, apenas aceito que o ser e o sentimento já não são mais meus. Algumas coisas simplesmente mudam e quando mudam, assustam, porque é novo, é diferente e não faz parte da fantasia da sua imaginação. Acredite em mim... Isso passa. E vocês se tornam estranhos um para o outro. E talvez faça falta, talvez não. Saber escolher é a questão.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Novo ano, novas ilusões.

Quando um novo ano começa... As pessoas costumam fazer promessas que não vão cumprir. Eu sei que não cumpri nenhuma das minhas e, por isso, não fiz nenhuma para 2013. Mas, apesar de não ter prometido nada, fiz o balanço do ano passado e as minhas maiores conquistas foram conseguir a transferência de universidade e me desapaixonar. E essa última tarefa foi quase inalcançável. Pelo menos eu sei que quando tudo desandar e eu estiver com o coração em frangalhos, existe sempre uma ação, um olhar, um sorriso, uma frase que pode colocar tudo de volta no lugar. Um leve choque de realidade tem esse poder. E como é bom não ter mais a preocupação de ter que fazer um novo vestibular ou de sentir meu coração pesado.

Pensamentos correndo leve, ouvindo músicas sem sofrer, lembranças que não fazem mais sentido. O que era pra ficar pra trás, ficou. E que venham novos ares, novos amores e até novas dores, porque eu sei que todo mar de rosas tem espinhos.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Uma estranha no ninho...


Quando você olha em volta e se vê sozinho...
Quando eu me dei conta de que tudo que eu preciso é de um abraço...
Talvez não tenha esse poder, mas me sentir segura é meio caminho para me sentir em casa.
Quando eu percebi que me adaptar seria muito mais difícil do que eu imaginava...
Olhar e não achar um rosto conhecido, procurar e não encontrar um lugar onde eu me sinta bem, onde eu me sinta em casa.
O pior sentimento do mundo é o de impotência. Quando você precisa desabafar e ninguém ali vai entender o que você quer dizer... E quem entenderia está muito longe.
Eu me esforço, mas nunca é minha casa, nunca é minha cidade.
Aqui tem belezas fora do comum, praia, sol, fachadas históricas e tudo mais que qualquer pessoa poderia gostar de ver. E tudo que eu quero são aquelas curvas planejadas, aqueles traços modernos e uma cidade sem um céu arranhado, quero AQUELE céu de volta.
Se ao menos eu pudesse...

Marca de um coração assustado, assinatura de uma mente confusa: Lágrimas.
Fragilidade que insiste em me acompanhar e demonstrar nada além da própria fragilidade.
Feeling homesick. Being an outsider.