terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Crescer e aceitar

O que eu faço quando a saudade bate?
Eu pulo o que me faz lembrar do que eu não posso mais ter...
Não tem motivo para remoer algo que não existe mais.
Mas, às vezes, eu me lembro... Às vezes, eu sinto falta.
E então eu pisco os olhos e a lembrança se foi. Isso é tão prático, tão bom.
É a perfeição não sentir dor, ter apenas memórias guardadas.
Eu nem me lembro mais do desespero que eu sentia... Não sei mais o que é aquela dor de ser esquecida, deixada para trás. Mas me lembro bem de ir e vir, de sentir sempre, de sonhar...
Já não me pergunto mais o porquê dessas tais voltas que a vida deu, apenas aceito que o ser e o sentimento já não são mais meus. Algumas coisas simplesmente mudam e quando mudam, assustam, porque é novo, é diferente e não faz parte da fantasia da sua imaginação. Acredite em mim... Isso passa. E vocês se tornam estranhos um para o outro. E talvez faça falta, talvez não. Saber escolher é a questão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário