quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O fruto proibido é o livro.


Algumas coisas fazem sentido mesmo que eu não as entenda. Como quando Renato Russo diz em uma das músicas do Legião: “Sou um animal sentimental, me apego facilmente”.
Outras coisas  eu me esforço ao máximo: leio, estudo, decoro... Mas elas não têm sentido algum e logo as esqueço.
Como entender o porquê de o que eu mais amo ser tão difícil e incompreensível?
Como é possível explicar que eu chego aos fins (ou não), mas os meios me são estranhos?
Dentre as características que sei que me são intrínsecas, a preguiça é a que mais me irrita e o vício o que mais me atrapalha...
Nesse exato momento, o que me distrai de minhas obrigações acadêmicas não é a comida, não é a invenção dos infernos (computador) e nem a música. Agora, quem me prende é Clarice... Não tenho pretensão de parecer sua conhecida, estou em meu primeiro livro, mas, apesar dos meus floreios e aversões a qualquer tipo de leitura que não seja fútil, ela conseguiu me hipnotizar... Então vou dar pausa na pausa e esperar pelo tempo de morangos.

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