quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Uma estranha no ninho...


Quando você olha em volta e se vê sozinho...
Quando eu me dei conta de que tudo que eu preciso é de um abraço...
Talvez não tenha esse poder, mas me sentir segura é meio caminho para me sentir em casa.
Quando eu percebi que me adaptar seria muito mais difícil do que eu imaginava...
Olhar e não achar um rosto conhecido, procurar e não encontrar um lugar onde eu me sinta bem, onde eu me sinta em casa.
O pior sentimento do mundo é o de impotência. Quando você precisa desabafar e ninguém ali vai entender o que você quer dizer... E quem entenderia está muito longe.
Eu me esforço, mas nunca é minha casa, nunca é minha cidade.
Aqui tem belezas fora do comum, praia, sol, fachadas históricas e tudo mais que qualquer pessoa poderia gostar de ver. E tudo que eu quero são aquelas curvas planejadas, aqueles traços modernos e uma cidade sem um céu arranhado, quero AQUELE céu de volta.
Se ao menos eu pudesse...

Marca de um coração assustado, assinatura de uma mente confusa: Lágrimas.
Fragilidade que insiste em me acompanhar e demonstrar nada além da própria fragilidade.
Feeling homesick. Being an outsider.

Nenhum comentário:

Postar um comentário